terça-feira, 15 de junho de 2010

Kitty Fane,a invejosa

Deparei-me com uma mensagem de Kitty Fane em que dá muito que falar.
Pelo que ela escreve,vê-se que não percebe nada de sedução.Para já,começou por falar mal da Bastet,pensando que a arte da sedução passa por pintar o cabelo de loiro e a vestir-se de forma ousada e a seguir disse que a sedução não é só dançar agarrada a um poste.
Ora bem,se a sedução não fosse pelo menos vestir de forma ousada,como é que seria?Vestindo-se de freira?Seduzir um homem andando com um ar desleixado e conquistá-lo através de livros?É que se assim for,ela vai morrer solteira,nenhum a vai querer aturar com o feitio de invejosa que ela tem e já na pré-menopausa.
A Bastet  é uma pessoa famosa,que uma vez apareceu na televisão a contar que fez sacrifícios pela vida e que escreveu até um livro sobre o que ela passou até conhecer o seu actual marido.
E mais:o streaptease é uma profissão,não vejo nada de mal em fazer um workshop de sedução ministrado pela Bastet,ao contrário do que Kitty Fane pensa;é por este andar que ela vai continuar a lamentar-se por não ter namorado,por não ter ninguém que a queira.Vem falar mal das modelos como uma velha gaiteira e depois não tem coragem de mostrar a cara nas fotos,só outras partes ocultas.E ainda por cima ela nem se justifica quanto à última expressão.
Francamente essa Kitty Fane!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Marchas de Lisboa

Boa tarde meus bloguistas!
No dia 12 de Junho à tarde,fui por acaso assistir às marchas populares.
Afirmo com toda a força:foi maravilhoso ver os marchantes ao vivo!!!
Na abertura desfilaram carros da Chevrolet com as modelos sentadas nas janelas a segurarem os nomes das marchas,depois passou duas filas de meninas com bandeiras da superbock e atrás vinha uma senhora a cantar excertos de música popular portuguesa.O som saia pelas colunas duma espécie de caravana da superbock,onde também fez-se publicidade à cerveja.
Desfilou o carnaval de Colômbia,marcha de Sintra (a indumentária era feita de plástico com motivos de azulejo),marcha infantil e seguintes.
Andaram a distribuir porta-chaves,bonés da super-bock,leques,mapas,palmas artificiais e uma espécie de cartolina com o nome da marcha de eleição,para quando esse grupo descer,levantar e gritar pelo apoio.
Vi figuras públicas como o João Manzarra,Mafalda Pinto que veio perto de mim cumprimentar as pessoas todas entusiasmadas e fanáticas,Ana Guiomar e outros actores.
Vi jornalistas da RTP1,apresentadores Tânia Ribas de Oliveira e José Carlos Malato a passarem sorridentes.
Estive perto dos camiões e da equipa da transmissão da RTP1.
O problema é que as marchas foram passando mas só dançavam quando chegavam à estátua da Avenida.Portanto só os presidentes e as pessoas das bancadas é que os viam,porque eles desciam alinhados por ordem e ficavam parados à espera da sua sua vez.
Houve pessoas revoltadas porque não vinham a dançar,outras porque a marcha começou muito tarde e o resto era desçocações de multidão Lisboa cima,Lisboa abaixo.
Só quem estava na 1ª fila onde os marchantes dançavam é que ficaram;os outros ficaram na borga ao longo de Lisboa.
Estive perto da equipa de filmagens,onde havia um holofote e passavam constantemente um jornalista de calças de ganga,mas não vinha o operador de camâra.
Os assistentes da minha frente era um menino,uma menina e um grupo de senhores.
Às duas e quarenta quando cheguei a casa e vi a rtp1,esses mesmos assistentes foram entrevistados por esse jornalista...se eu tivesse ficado mais meia hora onde esses estavam,já teria a sorte de aparecer na televisão!Como já era muito tarde tive que vir,até porque tinha que acordar cedo para estar no retiro em Caneças...a minha mãe queria muito aparecer mas o tempo não deu para mais e o carro estava estacionado muito longe.(depois do Hotel Ritz)
A marcha do Mercado era a única que estava animada!Achei graças a estes porque foram os únicos que interagiram com o público.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Esperas...

Não digas adeus, ó sombra amiga,

Abranda mais o ritmo dos teus passos;
Sente o perfume da paixão antiga,
Dos nossos bons e cândidos abraços!

Sou a dona dos místicos cansaços,
A fantástica e estranha rapariga
Que um dia ficou presa nos teus braços…
Não vás ainda embora, ó sombra amiga!

Teu amor fez de mim um lago triste:
Quantas ondas a rir que não lhe ouviste,
Quanta canção de ondinas lá no fundo!

Espera… espera… ó minha sombra amada…
Vê que p’ra além de mim já não há nada
E nunca mais me encontras neste mundo!…

Florbela Espanca (in Antologia de Poetas Alentejanos)

Princesa Desalento

Minhalma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É magoada, e pálida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!



É frágil como o sonho dum momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minhalma é a Princesa Desalento...



Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!



O luar ouve minhalma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...

Florbela Espanca

A vida

É vão o amor,o ódio,ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre...desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres,meu Amor,se é isto a vida!

Florbela Espanca

terça-feira, 8 de junho de 2010

No paraíso de veneno

Numa vida sombria,ela idealizava o seu mundo onde reinava a plenitude.
Bastava cair uma gota de tentação para a sua vida passar a ser apimentada.
O amor não era um sentimento doce e certo como esperava:era um feitiço misterioso lançado pelos deuses.
Certo dia,bastou beber um gole do néctar mágico para perceber que os desejos não eram ordens e para o amor deixar de ser um mistério e se transformar num verdadeiro paraíso de veneno.
A partir daí a sua vida mudou e descobriu que vivia num mundo fatal onde tudo era possível.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Homens da tropa

Boa tarde a quem me lê!
Sempre gostei muito de homens da tropa:são masculinos e lindos.
Fico encantada de ver a farda verde-azeitona!É isso que eu gosto:homens de armas!

Tantos "índios" dentro dum tanque a defenderem o território!














Estes parecem bonecos com penicos na cabeça.














Ui,que esta imagem está-me a pôr louca...
Mas é pena que haja muitos militares que se transformaram nuns autênticos paneleiros amaricados que andam neste mundo da internet a comportarem-se como xungas e mulherengos...se andam na tropa é para aprenderem a serem civilizados e homens de valores.

Não deixes que metam o nariz na tua vida

Quando falas ou simulas falar de ti próprio e amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca indagam se vai ser verdade. O que lhes interessa é saber, com a curiosidade dos intriguistas, se o que se passou (ou parece ter-se passado) se passou mesmo contigo. É um erro de gente vulgar. Parasitários ou não, qualquer invenção ou patranha, qualquer «mentir verdadeiro» é acepipe biográfico, é pretexto para te enfileirarem na nulidade biográfica que é a deles próprios e tecerem incansavelmente histórias a teu respeito.
Não te deixes seduzir pelo gosto da conversa. Essa pequena gente não merece a mais pequena atenção, nem tu precisas de espectadores para o salutar exercício diário de falar por falar.
(...) Não deixes que metam o nariz na tua vida. Caso contrário, vais ficar cheio de gente, com a sua vida escassamente interessante. O tombo da vida vulgar já foi feito por escritores como Camilo. E tenho a impressão de que, no essencial, a vida vulgar continua a mesma.
Desunha-te a escrever (olha que já tens pouco tempo!), mas fá-lo com a discrição e a reserva de quem não se dá às primeiras. É outro exercício salutar.

Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

domingo, 6 de junho de 2010

Estou dominada pela preguiça!


É assim que fico quando chega o mês de Junho!

"Sentimentos"


Tal como todas as telenovelas portuguesas,"Sentimentos" é mais uma cheia de dramas.Gosto do genérico e dos últimos episódios,onde tudo se revela. São um verdadeiro jogo de emoções.
A melhor parte foi quando Filipa segue Leonor de carro à e depois vê a prima feita refém e assiste a tudo até quando os polícias começam a disparar e com medo,Filipa salva Leonor dos tiroteios,apesar de tudo o que se passou entre elas e Diogo.
Nos episódios seguintes,Leonor foi a casa de Filipa pedir-lhe desculpas por tudo o que a fez passar.

Gostei muito,é uma história muito bonita.
Parabéns à tvi e às produções fictícias.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hino da vuvuzela



Hahahahahahahaha que música

Sejam francos!

Tenho reparado que quando comentei umas mensagens de uns blogues,os autores reagiram muito mal.
Só quero deixar aqui um aviso a esses bloguistas e a outros:sejam francos!Se não aceitam opiniões contrárias e não sabem lidar com críticas,aproveitem para porem o dedo no ar que eu não comento os vossos blogues.
Eu sinceramente não percebo uma coisa:se não sabem discutir civilizadamente porque é que criam blogues?Por exemplo,um tema como a religião dá muito que falar,e se não gosta da resposta,apaga,agora ter a mania da grandeza e ofender o bloguista é muito bárbaro e não vai mudar nada. (a vida também é um jogo)
Pessoas ignorantes,ingénuas,invejosas,parvalhonas e ordinárias é o que não faltam neste mundo,não quero mais obrigada.
Não estou aqui para aturar selvagens e sem tino para o bom senso.
Continuem no vosso canto (medíocre) a aceitarem palavras doces porque a vida também é muito doce,ninguém tem rivais nem problemas.(caso contrário ponham-se fora do baralho e deixem jogar quem quer)

*A dona deste blog deseja-lhe um bom resto de dia.*(cheia de luz e magia!)
"O discurso é o rosto do espírito." Séneca

"A vida é uma simples sombra que passa (...);é uma história contada por um idiota,cheia de ruído e de furor e que nada significa." William Shakespeare
"O homem que não tem vida interior é escravo do que o cerca" Henri Amiel
"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão" Cesare Pavese .